Companhias aéreas frequentemente negociam grandes volumes de milhas com bancos emissores de cartões de crédito, que as utilizam como benefícios para os clientes. Isso impulsiona o uso dos cartões, aumentando as taxas e os lucros para os bancos. Por sua vez, as companhias aéreas lucram mesmo vendendo milhas a preços mais baixos. Esse sistema tornou-se vital para o modelo de negócios das companhias aéreas, com a Delta, por exemplo, prevendo receitas significativas provenientes da venda de milhas para o American Express.
Essa estratégia é atraente para as companhias aéreas, pois alguns assentos em voos frequentemente permanecem vazios. Assim, a venda de milhas ajuda a aumentar a ocupação dos voos. Para os consumidores, escolher entre benefícios em milhas ou cashback pode ser complexo. Embora as milhas ofereçam a oportunidade de obter passagens aéreas como recompensa, o cashback oferece uma recompensa financeira imediata, o que pode ser mais vantajoso em algumas situações.
No final do ano, pode-se descobrir que o cashback resulta em economias mais significativas do que o valor das passagens aéreas obtidas com as milhas. Além disso, a expiração das milhas e a dificuldade em acumular uma quantidade suficiente para resgatar prêmios desejados são desafios enfrentados pelos usuários de cartões de crédito com benefícios em milhas.
Embora as milhas possam ser vantajosas para viajantes frequentes, a maioria dos consumidores precisa analisar cuidadosamente as opções oferecidas pelos cartões de crédito para determinar o benefício mais adequado às suas necessidades. A falta de análise muitas vezes leva à preferência pelo acúmulo de milhas, permitindo que as companhias aéreas continuem lucrando com sua venda para bancos emissores de cartões de crédito.